Um Início, Uma Despedida e Muitas Páginas Coloridas
Escrito por Diego Felipe.
Ah, os agitos do começo do ano editorial de 2017 não vão parar tão cedo. Nas últimas duas edições foram lançados dois novos mangás com potencial para alcançar o sucesso, isso é, teoricamente. Se vão conseguir fazer sucesso na prática serão outros quinhentos. Mas enquanto dois mangás novos começam sua trajetória na revista, outro se despede honradamente: Kamisama no Iutoori Ni. Paralelo a isso, falta muito pouco para a estreia do anime de Fuuka. Bem, agora vamos averiguar cautelosamente o que essa edição nos trouxe.
O mangá de basquete Ahiru no Sora ficou de fora dessa edição, devendo retornar na próxima TOC. A propósito, após manter um bom desempenho nas vendas dos volumes por um bom tempo Ahiru começa a demonstrar uma queda nas vendas de volume. Das 94 mil cópias em três dias de vendas do volume #44, Ahiru foi pra marca de 77 mil cópias nos três primeiros dias de vendas do volume #46. A situação, outrora mais estável, começa a ficar menos favorável. Felizmente, ainda existe a probabilidade do mangá se expandir comercialmente, caso ganhe algum tipo de adaptação, seja para anime ou drama televisivo, por exemplo. No caso um anime poderia ser bem mais rentável. Mas depende se a obra realmente irá receber uma adaptação ou se o autor aceitaria ter o mangá adaptado, visto os boatos de que ele recusou duas propostas de anime para o mangá em razão da possibilidade de finais fillers. Claro, boatos são apenas boatos, mas o fato é que talvez a melhor forma de Ahiru conter essa queda de desempenho seja uma adaptação em anime.
Em segundo lugar está Acma:Game. Na semana retrasada, entre sexta-feira e domingo, o mangá vendeu 16 mil cópias em três dias, sendo superado pelo novato Vector Ball, que vendeu 18.713 cópias de seu terceiro volume. Acma:Game infelizmente não chega a vender tanto. Dos mangás estáveis, é um dos que menos vende (senão o que menos vende). Porém a situação por ora não é preocupante para Acma:Game, que ainda mantém um bom apoio dos editores e tem uma boa recepção por parte dos leitores. Outro fator que facilita a estabilidade de Acma:Game é a dificuldade que a Weekly Shonen Magazine vem enfrentando para encontrar novatos com bom rendimento.
No terceiro lugar aparece Baby Steps, que completará dez anos de publicação em outubro de 2017, daqui há dez meses. O mangá de tênis continua apresentando um desempenho muito bom nas vendas de volumes (a média é de no mínimo 250 mil cópias vendidas por volume). Não são raras também as edições em que Baby Steps ganha uma página colorida pra ganhar destaque. Em quarto lugar está Domestic na Kanojo. DomeKano continua em uma situação confortável no plantel, com rendimento próxima da marca de 100 mil cópias vendidas por volume. Em suma, a obra prossegue com um bom desempenho.
O sexto lugar da edição pertence a Hoshino、Me o Tsubutte。 , que esteve ausente na edição anterior mas voltou a ser publicado normalmente nessa edição. O mangá não apresentou grandes melhores nas vendas de seus volumes (ao menos aparentemente), o que dificulta sua permanência a longo prazo. Por outro lado a recepção de Hoshino é positiva e superior a novatos que pareciam mais promissores, como Muteki no Hito, Infection, Fullback e Kono Ken ga Tsuki o Kiru, por exemplo (os quatro aliás foram cancelados e/ou transferidos para o aplicativo Magazine Pocket). Não é que Hoshino não corra riscos de sair do plantel, mas dependendo do caso pode ser que o mangá seja encaminhado para uma revista de destaque, como a Bessatsu Shonen Magazine, ao invés de ser transferido para a Magazine Pocket.
Em sétimo aparece Hajime no Ippo, que nessa edição pegou uma posição um pouquinho mais alta entre os mangás ranqueados. A posição também é um pouco mais alta que o habitual se consideramos a ordem de leitura. Entre os dias 16 e 18 de dezembro o mangá de boxe vendeu 56.163 cópias, um resultado impressionante pra um mangá publicado há pouco mais de vinte e sete anos. Hajime no Ippo pode não ganhar páginas coloridas ou capas (digitais ou físicas) com frequência mas tem um apoio grande dos editores e ainda consegue atrair uma boa quantidade de leitores.
Em oitavo ficou o mangá de beisebol Daiya no Ace - Act II, continuação de Daiya no Ace lançada em 2015, pouco tempo (menos de um ano) após o fim da antecessora. Como já dito várias vezes anteriormente, o desempenho de Daiya continua muito bom, vendendo por volta de 320 mil cópias por volume em média. O fato é que Daiya continua sendo um dos pilares mais rentáveis da revista atualmente.
Na nona colocação, fechando uma trinca de mangás ranqueados de temática esportiva, está o mangá de futebol DAYS, que até sofreu um aumento relativo nas vendas dos volumes, o suficiente para que o anime do mangá, que foi exibido entre julho e este mês de dezembro, recebesse um anúncio de continuação, embora ainda não se saiba a data específica de quando essa segunda temporada será televisionada, embora provavelmente não deva demorar muito. Acredito que na temporada de julho o anime já estará de volta. Inclusive, já chegou a sair um teaser da continuação, que pode ser conferido clicando aqui.
Fechando o Top 10 está Enen no Shouboutai. A situação de Enen é bem segura na revista, uma vez que os editores enxergam um bom potencial comercial no mangá devido às vendas consideradas boas dos volumes. Mas, como já explicado na análise mais recente do Ranking Oricon de vendas de mangás, as vendas de Enen ficaram niveladas e não vem apresentado aumento nem diminuição. Ou seja, Enen por ora não deve vender uma quantidade maior de volumes do que vem vendendo, embora como também explicado na análise tenha chance de começar a vender mais após uma adaptação em anime, o que ainda deve demorar um bom tempo pra acontecer.
Em décimo primeiro lugar aparece o gag mangá Senryuu Shoujo. Apesar de ter estreado com um marketing mais tímido pra atriar os leitores (não ganhou a página colorida de abertura na edição de estreia, por exemplo) parece que Senryuu consegue ao menos ter uma recepção melhor do que Koisuru Suizoku-man, outro gag mangá que estreou sem grande destaque. Se Koisuru acabou cancelado, Senryuu pelo menos deve ganhar página colorida e capítulo duplo na próxima edição. Isso não garante a estabilidade desse novato, mas ao menos alimenta as chances dele conseguir se estabilizar. Mas para isso ainda é preciso esperar os resultados das vendas do primeiro volume que ainda vai demorar pra ser lançado, pois mangás de comédia curta costumam ter uma quantidade maior de capítulos por volume do que outros tipos de mangá shounen.
Na décima segunda colocação está Vector Ball. No Ranking Oricon entre os dias 12 e 18 de julho, nos últimos três dias de vendas referentes a essa respectiva semana (entre sexta-feira e domingo) o mangá do autor de Gash Bell! vendeu 18.713 cópias. Não chega a ser uma quantidade muito elevada, mas é o suficiente para que o mangá venda bem na revista. Presume-se que por enquanto a média das vendas de volume será por volta de 30 mil cópias por volume, um nível que pode ser considerado parecido ou levemente superior ao do veterano Acma:Game, que também apresenta vendas baixas, porém este já é publicado há mais tempo. Devido à possibilidade das vendas dos volumes seguirem se expandindo e devido à boa recepção dos leitores, Vector Ball tem boas chances de permanecer por um bom tempo na revista.
Em décimo terceiro, na porta do bottom, quem deu as caras foi Yamada-kun to 7-nin no Majo. O mangá vendeu 17.946 cópias em três dias. O fato é que Yamada-kun vai apresentando uma queda nas vendas dos volumes. Os editores ainda apoiam a obra de Miki Yoshikawa, então provavelmente a autora ainda poderá dar um fim natural à Yamada-kun. Mas é melhor que ela não demore a fazer isso pois Yamada-kun já se encontra em uma situação de desgaste.
Real Account, que está cada vez mais próximo de completar a marca de cem capítulos publicados, ficou na décima quarta colocação. O mangá vende em uma semana por volta de 36 mil cópias por volume. Não chega a ser uma quantidade muito elevada, porém é boa o suficiente pro mangá, que veio transferido da Bessatsu Shonen Magazine, ser mantido na revista. E é possível que quando Real Account chegar ao centésimo capítulo publicado o mangá ganhe uma página colorida.
No décimo quinto lugar está Area no Kishi, mangá de futebol que em 2016 completou dez anos de publicação. Apesar de não apresentar um desempenho comercial tão elevado quanto antes, Area no Kishi ainda apresenta vendas de volumes melhores que outros mangás da revista, como Acma:Game, Yamada-kun to 7-nin no Majo, Real Account e Vector Ball. O mangá vende por volta de 120 mil cópias por volume, média essa que até corre o risco de diminuir mas que não deve atrapalhar a permanência do mangá.
A décima sexta posição ficou com Dr. Prisoner, que vai se mostrando um dos principais candidatos ao cancelamento nas próximas edições, senão o principal. O mangá até tinha uma boa premissa, mas acabou não prendendo o público, o que fez com que o mangá não conseguisse vender bem os seus volumes. A situação de Dr. Prisoner é bem delicada e pode ser que o mangá não permaneça na revista por muito tempo, sendo cancelado.
TOC Weekly Shonen Magazine #04/05:
Suzu Hirose (Capa Física)
6cm no Kizuna (Capa Digital, Páginas Coloridas de Abertura, Novo Mangá, 69 pg.) (capítulo 01)
8-gatsu Outlaw (Pré-Rank, 45 pg.) (capítulo 02)
01. Fairy Tail (capítulo 515)
02. Acma:Game (capítulo 186)
03. Baby Steps (capítulo 487)
Kamisama no Iuutori Ni (Páginas Coloridas, Fim, 26 pg.) (capítulo 186)
04. Domestic na Kanojo (capítulo 124)
05. Seitokai Yakuindomo (capítulo 405)
06. Hoshino、Me o Tsubutte。 (capítulo 36)
07. Hajime no Ippo (capítulo 1167)
08. Daiya no Ace - Act II (capítulo 62)
Nanatsu no Taizai - Side Story (4 pg.)
Fumetsu no Anata e (Pré-Rank) (capítulo 07)
Ohayou。Asagao-san! (One-Shot)
Sabdoll (One-Shot)
Otome no Kiwami (One-Shot)
09. DAYS (capítulo 181)
10. Enen no Shouboutai (capítulo 61)
Fuuka (Página Colorida) (capítulo 137)
11. Senryuu Shoujo (capítulo 12)
12. Vector Ball (capítulo 33)
13. Yamada-kun to 7-nin no Majo (capítulo 236)
14. Real Account (capítulo 97)
15. Area no Kishi (capítulo 486)
16. Dr. Prisoner (capítulo 29)
17. Kindaichi Shounen no Jikenbo R (*)
18. Tsurezure Children (*)
Ahiru no Sora (Ausente) (pausado no capítulo 483)
Nanatsu no Taizai (Em hiato até a TOC #07) (pausado no capítulo 201)
TOC Weekly Shonen Magazine #06:
Capa Física, Capa Digital, Página Colorida de Abertura: Fuuka
Páginas Coloridas: Fumetsu no Anata e, Senryuu Shoujo (Capítulo Duplo)
Páginas Extras: 6cm no Kizuna (44 pg.)
A capa física foi estampada pela bela Suzu Hirose. Definitivamente não é a primeira vez que ela posa pra capa de uma edição da Shonen Magazine, visto que ela já estampou as capas das TOCs #16, #22-23 e #41 do ano editorial de 2016. E, levando o ano como um todo e não só o ano editorial, é a quarta vez em 2016 que ela estampa uma capa da Shonen Magazine. E mais: ela também estampou uma boa quantidade de capas da concorrente Weekly Shonen Sunday. Isso é que é popularidade! De fato Suzu Hirose atualmente é uma atriz bem popular.
A capa digital e as duas páginas coloridas de abertura ficaram com o estreante 6cm no Kizuna, que (pelo que pude inferir) parece que é um mangá sobre corrida de atletismo. Interessante como os dois novatos que estrearam no início do ano são mangás de esporte (o outro novato é 8-gatsu no Outlaw, cuja temática é o beisebol). A expectativa da Weekly Shonen Magazine em emplacar mais mangás de esporte é grande. Inclusive a Magazine nos últimos anos conseguiu emplacar mais mangás de esportes do que sua principal concorrente, a Weekly Shonen Jump.
Kamisama no Iutoori Ni, que teve seu último capítulo publicado nessa edição, recebeu três páginas coloridas. A continuação de Kamisama no Iutoori apresentava, ou melhor, ainda apresenta um bom desempenho nas vendas de volumes: foram vendidas 37 mil cópias do volume #20 entre 16 de dezembro (data de lançamento do volume) e 18 de dezembro. O mangá vende em média aproximadamente 125 mil cópias por volume. O encerramento do mangá ocorreu por decisão dos autores Muyenuki Kaneshiro e Akeji Fujimura. Boa sorte a eles em suas próximas empreitadas.
Outro mangá que ganhou página colorida foi Fuuka, cujo anime está perto de estrear (será televisionado a partir de 06 de janeiro). Inclusive, para aumentar a divulgação da estreia do anime, Fuuka ganhará a capa física, a capa digital e a página colorida de abertura da edição #06 (a próxima edição). O anime de Fuuka é uma ótima oportunidade para que o mangá se expanda comercialmente. Aliás, entre 16 e 18 de dezembro Fuuka vendeu 24.367 cópias, quantidade levemente inferior às dos três primeiros dias de vendas dos volumes anteriores. Felizmente o mangá segue em situação estável e sua queda pode ser contida com a exibição do anime, isto é, caso o anime consiga fazer sucesso.
Vale lembrar que Fumetsu no Anata e ainda está em seu sétimo capítulo e não está sendo ranqueado. Teoricamente o mangá passaria a ser ranqueado a partir do oitavo capítulo, ou seja, na próxima edição. Porém, nessa citada próxima edição Fumetsu receberá uma página colorida. Ou seja, o mangá só passará a ser ranqueado a partir da publicação de seu nono capítulo, que deve ocorrer na TOC #07 (justamente a TOC em que Nanatsu no Taizai volta do hiato). Já o novato 8-gatsu no Outlaw vai demorar muito mais tempo pra ser ranqueado, pois ainda está apenas em seu segundo capítulo publicado. Aliás, esse segundo capítulo contou com algumas páginas extras, o que fez com que tivesse 45 páginas para que pudesse ter um melhor desenvolvimento da história (ao menos teoricamente a ideia é essa). A TOC #04-05 também contou com uma trinca de one-shots de nomes Ohayou。Asagao-san!, Sabdoll e Otome no Kiwami.
Outro mangá que ganhou página colorida foi Fuuka, cujo anime está perto de estrear (será televisionado a partir de 06 de janeiro). Inclusive, para aumentar a divulgação da estreia do anime, Fuuka ganhará a capa física, a capa digital e a página colorida de abertura da edição #06 (a próxima edição). O anime de Fuuka é uma ótima oportunidade para que o mangá se expanda comercialmente. Aliás, entre 16 e 18 de dezembro Fuuka vendeu 24.367 cópias, quantidade levemente inferior às dos três primeiros dias de vendas dos volumes anteriores. Felizmente o mangá segue em situação estável e sua queda pode ser contida com a exibição do anime, isto é, caso o anime consiga fazer sucesso.
Página Colorida de Abertura: 6cm no Kizuna |
Vale lembrar que Fumetsu no Anata e ainda está em seu sétimo capítulo e não está sendo ranqueado. Teoricamente o mangá passaria a ser ranqueado a partir do oitavo capítulo, ou seja, na próxima edição. Porém, nessa citada próxima edição Fumetsu receberá uma página colorida. Ou seja, o mangá só passará a ser ranqueado a partir da publicação de seu nono capítulo, que deve ocorrer na TOC #07 (justamente a TOC em que Nanatsu no Taizai volta do hiato). Já o novato 8-gatsu no Outlaw vai demorar muito mais tempo pra ser ranqueado, pois ainda está apenas em seu segundo capítulo publicado. Aliás, esse segundo capítulo contou com algumas páginas extras, o que fez com que tivesse 45 páginas para que pudesse ter um melhor desenvolvimento da história (ao menos teoricamente a ideia é essa). A TOC #04-05 também contou com uma trinca de one-shots de nomes Ohayou。Asagao-san!, Sabdoll e Otome no Kiwami.
O mangá de basquete Ahiru no Sora ficou de fora dessa edição, devendo retornar na próxima TOC. A propósito, após manter um bom desempenho nas vendas dos volumes por um bom tempo Ahiru começa a demonstrar uma queda nas vendas de volume. Das 94 mil cópias em três dias de vendas do volume #44, Ahiru foi pra marca de 77 mil cópias nos três primeiros dias de vendas do volume #46. A situação, outrora mais estável, começa a ficar menos favorável. Felizmente, ainda existe a probabilidade do mangá se expandir comercialmente, caso ganhe algum tipo de adaptação, seja para anime ou drama televisivo, por exemplo. No caso um anime poderia ser bem mais rentável. Mas depende se a obra realmente irá receber uma adaptação ou se o autor aceitaria ter o mangá adaptado, visto os boatos de que ele recusou duas propostas de anime para o mangá em razão da possibilidade de finais fillers. Claro, boatos são apenas boatos, mas o fato é que talvez a melhor forma de Ahiru conter essa queda de desempenho seja uma adaptação em anime.
Nanatsu no Taizai segue em hiato e só deve retornar na edição #07, no final de janeiro de 2017. O mangá de Nakaba Suzuki continua com um ótimo desempenho de vendas, visto que entre os dias 16 e 18 de dezembro o vigésimo quarto volume (lançado no dia 16) vendeu 206.236 cópias. Houve uma queda pequena de desempenho levando em conta que o vigésimo terceiro volume vendeu 219 mil cópias em três dias. Porém isso não é nada preocupante para a estabilidade de Nanatsu, que segue como um dos mangás mais rentáveis da Weekly Shonen Magazine e da editora Kodansha. Para compensar a ausência de Nanatsu foi publicada (mais) uma Side Story nessa TOC.
Na primeira posição ranqueável e no terceiro lugar na ordem de leitura (atrás apenas dos recém-lançados 6cm no Kizuna e 8-gatsu Outlaw) está Fairy Tail. Apesar da obra de Hiro Mashima ainda ser considerada um dos pilares da revista a popularidade de Fairy Tail está caindo cada vez mais. O público está comprando cada vez menos volumes do mangá. Como já explicado na análise do Ranking Oricon entre os dias 12 e 18 de dezembro (para quem ainda não leu clique aqui) o volume 58 de Fairy Tail, lançado há pouco tempo atrás, vendeu 110 mil cópias em três dias. Já o volume 59, lançado semana retrasada, vendeu 100 mil cópias entre sexta-feira e domingo (três dias). Como o mangá ainda consegue ter uma rentabilidade considerada alta por produtos externos e spin-offs os editores não deixarão de apoiar o mangá. Mas é fato que Fairy Tail já está longe de sua melhor fase.
Em segundo lugar está Acma:Game. Na semana retrasada, entre sexta-feira e domingo, o mangá vendeu 16 mil cópias em três dias, sendo superado pelo novato Vector Ball, que vendeu 18.713 cópias de seu terceiro volume. Acma:Game infelizmente não chega a vender tanto. Dos mangás estáveis, é um dos que menos vende (senão o que menos vende). Porém a situação por ora não é preocupante para Acma:Game, que ainda mantém um bom apoio dos editores e tem uma boa recepção por parte dos leitores. Outro fator que facilita a estabilidade de Acma:Game é a dificuldade que a Weekly Shonen Magazine vem enfrentando para encontrar novatos com bom rendimento.
No terceiro lugar aparece Baby Steps, que completará dez anos de publicação em outubro de 2017, daqui há dez meses. O mangá de tênis continua apresentando um desempenho muito bom nas vendas de volumes (a média é de no mínimo 250 mil cópias vendidas por volume). Não são raras também as edições em que Baby Steps ganha uma página colorida pra ganhar destaque. Em quarto lugar está Domestic na Kanojo. DomeKano continua em uma situação confortável no plantel, com rendimento próxima da marca de 100 mil cópias vendidas por volume. Em suma, a obra prossegue com um bom desempenho.
Na quinta posição está Seitokai Yakuindomo, que mesmo com o longo tempo de publicação vive uma fase excelente. Seu décimo quarto volume conseguiu a marca de 44.970 cópias vendidas em apenas três dias, algo muito bom pra um mangá de comédia de capítulos curtos. E a fase excelente ainda está sendo coroada com a adaptação de um filme animado para os cinemas. Isso sem contar os OADs que vem junto com os volumes lançados recentemente, adaptando mais capítulos do mangá. Pelo visto Seitokai tem boas chances de se manter como um mangá bem rentável para a Weekly Shonen Magazine por um bom tempo.
Página Colorida: Kamisama no Iutoori Ni |
O sexto lugar da edição pertence a Hoshino、Me o Tsubutte。 , que esteve ausente na edição anterior mas voltou a ser publicado normalmente nessa edição. O mangá não apresentou grandes melhores nas vendas de seus volumes (ao menos aparentemente), o que dificulta sua permanência a longo prazo. Por outro lado a recepção de Hoshino é positiva e superior a novatos que pareciam mais promissores, como Muteki no Hito, Infection, Fullback e Kono Ken ga Tsuki o Kiru, por exemplo (os quatro aliás foram cancelados e/ou transferidos para o aplicativo Magazine Pocket). Não é que Hoshino não corra riscos de sair do plantel, mas dependendo do caso pode ser que o mangá seja encaminhado para uma revista de destaque, como a Bessatsu Shonen Magazine, ao invés de ser transferido para a Magazine Pocket.
Em sétimo aparece Hajime no Ippo, que nessa edição pegou uma posição um pouquinho mais alta entre os mangás ranqueados. A posição também é um pouco mais alta que o habitual se consideramos a ordem de leitura. Entre os dias 16 e 18 de dezembro o mangá de boxe vendeu 56.163 cópias, um resultado impressionante pra um mangá publicado há pouco mais de vinte e sete anos. Hajime no Ippo pode não ganhar páginas coloridas ou capas (digitais ou físicas) com frequência mas tem um apoio grande dos editores e ainda consegue atrair uma boa quantidade de leitores.
Em oitavo ficou o mangá de beisebol Daiya no Ace - Act II, continuação de Daiya no Ace lançada em 2015, pouco tempo (menos de um ano) após o fim da antecessora. Como já dito várias vezes anteriormente, o desempenho de Daiya continua muito bom, vendendo por volta de 320 mil cópias por volume em média. O fato é que Daiya continua sendo um dos pilares mais rentáveis da revista atualmente.
Página Colorida: Kamisama no Iutoori Ni |
Na nona colocação, fechando uma trinca de mangás ranqueados de temática esportiva, está o mangá de futebol DAYS, que até sofreu um aumento relativo nas vendas dos volumes, o suficiente para que o anime do mangá, que foi exibido entre julho e este mês de dezembro, recebesse um anúncio de continuação, embora ainda não se saiba a data específica de quando essa segunda temporada será televisionada, embora provavelmente não deva demorar muito. Acredito que na temporada de julho o anime já estará de volta. Inclusive, já chegou a sair um teaser da continuação, que pode ser conferido clicando aqui.
Fechando o Top 10 está Enen no Shouboutai. A situação de Enen é bem segura na revista, uma vez que os editores enxergam um bom potencial comercial no mangá devido às vendas consideradas boas dos volumes. Mas, como já explicado na análise mais recente do Ranking Oricon de vendas de mangás, as vendas de Enen ficaram niveladas e não vem apresentado aumento nem diminuição. Ou seja, Enen por ora não deve vender uma quantidade maior de volumes do que vem vendendo, embora como também explicado na análise tenha chance de começar a vender mais após uma adaptação em anime, o que ainda deve demorar um bom tempo pra acontecer.
Em décimo primeiro lugar aparece o gag mangá Senryuu Shoujo. Apesar de ter estreado com um marketing mais tímido pra atriar os leitores (não ganhou a página colorida de abertura na edição de estreia, por exemplo) parece que Senryuu consegue ao menos ter uma recepção melhor do que Koisuru Suizoku-man, outro gag mangá que estreou sem grande destaque. Se Koisuru acabou cancelado, Senryuu pelo menos deve ganhar página colorida e capítulo duplo na próxima edição. Isso não garante a estabilidade desse novato, mas ao menos alimenta as chances dele conseguir se estabilizar. Mas para isso ainda é preciso esperar os resultados das vendas do primeiro volume que ainda vai demorar pra ser lançado, pois mangás de comédia curta costumam ter uma quantidade maior de capítulos por volume do que outros tipos de mangá shounen.
Página Colorida: Kamisama no Iutoori Ni |
Na décima segunda colocação está Vector Ball. No Ranking Oricon entre os dias 12 e 18 de julho, nos últimos três dias de vendas referentes a essa respectiva semana (entre sexta-feira e domingo) o mangá do autor de Gash Bell! vendeu 18.713 cópias. Não chega a ser uma quantidade muito elevada, mas é o suficiente para que o mangá venda bem na revista. Presume-se que por enquanto a média das vendas de volume será por volta de 30 mil cópias por volume, um nível que pode ser considerado parecido ou levemente superior ao do veterano Acma:Game, que também apresenta vendas baixas, porém este já é publicado há mais tempo. Devido à possibilidade das vendas dos volumes seguirem se expandindo e devido à boa recepção dos leitores, Vector Ball tem boas chances de permanecer por um bom tempo na revista.
Em décimo terceiro, na porta do bottom, quem deu as caras foi Yamada-kun to 7-nin no Majo. O mangá vendeu 17.946 cópias em três dias. O fato é que Yamada-kun vai apresentando uma queda nas vendas dos volumes. Os editores ainda apoiam a obra de Miki Yoshikawa, então provavelmente a autora ainda poderá dar um fim natural à Yamada-kun. Mas é melhor que ela não demore a fazer isso pois Yamada-kun já se encontra em uma situação de desgaste.
Real Account, que está cada vez mais próximo de completar a marca de cem capítulos publicados, ficou na décima quarta colocação. O mangá vende em uma semana por volta de 36 mil cópias por volume. Não chega a ser uma quantidade muito elevada, porém é boa o suficiente pro mangá, que veio transferido da Bessatsu Shonen Magazine, ser mantido na revista. E é possível que quando Real Account chegar ao centésimo capítulo publicado o mangá ganhe uma página colorida.
Página Colorida: Fuuka |
No décimo quinto lugar está Area no Kishi, mangá de futebol que em 2016 completou dez anos de publicação. Apesar de não apresentar um desempenho comercial tão elevado quanto antes, Area no Kishi ainda apresenta vendas de volumes melhores que outros mangás da revista, como Acma:Game, Yamada-kun to 7-nin no Majo, Real Account e Vector Ball. O mangá vende por volta de 120 mil cópias por volume, média essa que até corre o risco de diminuir mas que não deve atrapalhar a permanência do mangá.
No décimo sétimo lugar, em penúltimo, está Kindaichi Shounen no Jikenbo R, que voltou de um hiato recentemente. O mangá continua com um bom rendimento na revista por ora, mantendo o sucesso da franquia de Kindaichi. A exibição do anime também rendeu uma boa audiência, rendendo duas temporadas (uma terceira não está descartada). E, em último lugar, ou seja, na décima oitava colocação, aparece Tsurezure Children, que mais uma vez encerra a revista. Esse gag mangá está em uma situação bem estável (consegue vender em uma semana por volta de 30 mil cópias por volume) e eventualmente ele fica na última posição da ordem de leitura para encerrar a edição.
Bem, pessoal, assim termina a análise da edição #04-05 da Weekly Shonen Magazine.
Até a próxima!
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