Terminei a primeira parte citando o anime de Astro Boy(Tetsuwan Atom), do “Deus do mangá” Ozamu Tezuka. Depois da estreia de Astro Boy a produção de animes não parou, como o surgimento do, lendário corredor, Speed Racer e muitos outros animes, como a Princesa e o Cavaleiro, Fantomas, Kimba e muitos outros. Ao menos, naquele tempo o conteúdo dos animes era voltado para o público infanto-juvenil, então boa parte dos animes produzidos no Japão, na época, acabaram por vir no Brasil, a maioria sem cortes. Não irei me ater a falar da animação japonesa dos anos 60-70 no Brasil, por enquanto, este também abordarei uma outra hora.
Anos 70
A década de 70, no Japão, é embalado por animes do gênero Super Robot (Super Robô). Este gênero se caracteriza pela presença de robôs gigantes com um arsenal enorme, super-poderes, super-resistência e etc... voltado para o público infantil. Outra característica é que em grande parte das obras há a presença de um inimigo extraterrestre que tenta dominar a terra, em alguns deles os próprios protagonistas são extraterrestres, mas que por várias razões, acabam defendendo a terra contra outros extraterrestres. O ponto fortes desta época é a possibilidade “marketeira” dos animes de robôs, já que neles há algo tangível de se vender, que são os robôs de brinquedo.
Anos 80
Na minha concepção, os anos 80 também são embalados pelos animes de robôs, mas estes com um enfoque mais diferente que o seu antecessor, voltado para o público um pouco mais adulto. Este é o gênero Real Robot (Robô Real). O gênero se caracteriza por humanizar um pouco mais os personagens e o roteiro, fazendo abordagens políticas-ideológicas, psicológicas e outros assuntos, considerados um pouco “sérios”. A primeira série que deu asas a este gênero é o “Kidou Senshi – Gundam”, ou simplesmente “Gundam”, de Yoshiyuki Tomino (Farei uma matéria especial sobre a série). Ele abrange um pouco mais o alcance mercadológico das séries de robôs para um público mais adulto. Vai dizer que você que assistiu “Gundam Wing”, pelo CartoonNetwork, nunca quis ter o modelo plástico do Wing Gundam?!?!
Então, chegamos aos anos 90. Ahhhh os anos 90. O Boom mundial da animação japonesa. É nela que conhecemos Cavaleiros do Zodíaco, Dragon Ball Z, YuYu Hakusho e muuuuuitos outros. Animes de ação tem forte presença nesta década, até os que são voltados para o público feminino; como Sailor Moon, e em muitos deles notamos quem envolvem, armaduras, energia, misticismo e grupo de heróis. Lógico que muitos sucessos não se resumem a isso, como por exemplo o Poket Monsters, Pokémon no exterior.
Anos 90
No fim dos anos 90 até os dias de hoje o anime atingiu os dois extremos, com obras inteligentes e outras simplesmente idiotas... Não irei me ater a obras temáticas ridículas, a maioria delas envolvendo mulheres e peitos, mas temos grandes obras que mostra o potencial, não somente visual, mas de enredo. Podemos citar alguns, como Death Note, One piece e Naruto. Este último alguns podem até me jogar pedras, mas cá entre nós que poucas obras abordam tão bem os personagens secundários quanto Naruto, de Massashi Kishimoto.
Os recursos tecnológicos tem uma presença fundamental, como a utilização de 3D em cenas com muitas pessoas, veículos e cenários, isso ajudou em muito um mercado que cada vez mais está escasso de mão de obra. Muitas produtoras estão fechando por que a mão de obra está cara, acabando que as que não tiveram o azar de declarar falência, estão contratando mãos de obra de outros países, como é o caso de Bleach, onde se reveza a produção entre animadores japoneses e coreanos.
Eu queria ter terminado esta matéria com este post, mas já está muito extenso.
Então no próximo post farei as considerações finais do que levou todo esse processo de surgimento e desenvolvimento do anime, e o que isso influenciou os jovens.
See ya o/
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