O renascimento, a decadência e a esperança.
Chegamos na segunda e última parte da matéria sobre a fantástica Weekly Shonen Magazine - A revista que por muito tempo era a mais popular do Japão, mas atualmente é a segunda que mais vende, só perdendo para a Weekly Shonen JUMP! Porém, antes de ler esta segunda parte, recomendo que vocês leiam, logicamente, a primeira parte.
Pararmos a história no exato momento em que a Shonen Jump teve a perda devastadora dos seus três grandes mangás, Yu Yu Hakusho, Dragon Ball e Slam Dunk, fazendo-o a revista passar por sérios problemas de popularidade, já que os japoneses não achavam que os demais mangás eram bons o bastante para fazer a pena comprar a Shonen Jump.
Aproveitando este grande deslize, a Shonen Magazine com uma line-up fortíssima (Liderada por Hajime no Ippo) conseguiu voltar a liderança das magazines mais vendidas do Japão, e se manteve no topo entre 1997 à 2002. Uma line up composta de mangás como, Hajime no Ippo, GTO, Iron Muscle (De Go Nagai), Kotaro Makaritoru, Boy Be, BECK, Rave, Love Hina, Harlem Beat entre vários outros.
Pararmos a história no exato momento em que a Shonen Jump teve a perda devastadora dos seus três grandes mangás, Yu Yu Hakusho, Dragon Ball e Slam Dunk, fazendo-o a revista passar por sérios problemas de popularidade, já que os japoneses não achavam que os demais mangás eram bons o bastante para fazer a pena comprar a Shonen Jump.
Aproveitando este grande deslize, a Shonen Magazine com uma line-up fortíssima (Liderada por Hajime no Ippo) conseguiu voltar a liderança das magazines mais vendidas do Japão, e se manteve no topo entre 1997 à 2002. Uma line up composta de mangás como, Hajime no Ippo, GTO, Iron Muscle (De Go Nagai), Kotaro Makaritoru, Boy Be, BECK, Rave, Love Hina, Harlem Beat entre vários outros.
A Shonen Magazine finalmente contava com um conjunto de mangás de temas diversificados, maduros e para todas as idades, assim agradando tanto as crianças japoneses quanto os adultos. Conseguia agradar o público feminino, e ao mesmo tempo o público masculino, algo que por exemplo a Shonen Jump nunca fez até o começo dos anos 2000 - O sucesso foi mais que merecido, a Shonen Magazine simplesmente demonstrou ao Japão que ainda era uma revista de altíssima qualidade.
A Shonen Magazine aproveitou da qualidade dos seus mangás, assim fazendo uma grande publicidade para eles explodirem por todo o mundo, Love Hina ficou muito populares na Scans, sendo um dos primeiros mangás a serem traduzidos - Já GTO também conseguiu um alcance incrível mundialmente. Aos poucos, a ShuMaga estava conquistando o mundo.
Mas o mesmo mal que aconteceu a Jump, em 1996, caiu sobre a ShuMaga em 2002. em um período de apenas 2 anos, vários mangás foram encerrados, entre eles Boy Be, GTO, Love Hina e Kotaro Makaritoru. Porém não podemos dizer que a queda de popularidade da Shonen Magazine é simplesmente pelo seu cancelamento, é também mérito da Shonen Jump.
Mas o mesmo mal que aconteceu a Jump, em 1996, caiu sobre a ShuMaga em 2002. em um período de apenas 2 anos, vários mangás foram encerrados, entre eles Boy Be, GTO, Love Hina e Kotaro Makaritoru. Porém não podemos dizer que a queda de popularidade da Shonen Magazine é simplesmente pelo seu cancelamento, é também mérito da Shonen Jump.
A Jump fez de tudo para conseguir recuperar a perda dos três mangás já citados, então no periodo de crise, entre 1998 e 2002, lançou vários mangás que explodiram: One Piece, Takeshi, Rookies, Shaman King, Hunter x Hunter, Whistle!, Hikaru no Go, Prince of Tennis, Naruto, Jaguar, Black Cat, BoBoBo, Bleach, Ichigo 100%, I''s, Rising Impact, Eyeshield 21... Isso mesmo, todos esses mangás de potência foram lançados em um período de somente 4 anos (Provando que quando a Jump entra em desespero, consegue lançar bons mangás).
Por isso, a Shonen Magazine por mais que ainda tinha uma boa line-up depois da perda de GTO e Love Hina, não conseguia de nenhum modo concorrer contra a Shonen Jump que havia um conjunto devastador de mangás. Assim, foi mais do que natural que a Jump conseguisse voltar ao primeiro lugar, e jogar a Shonen Magazine ao segundo lugar, onde esta até hoje.
Inclusive, a ShuMaga respondeu a Jump com vários mangás novos bons, como por exemplo Air Gear (2003), Tsubasta (2003), Negima (2003), School Rumble (2002), mas não foram o bastante para roubar o spotlight que estava acima da Shonen Jump - Mesmo perdendo o primeiro lugar, a ShuMaga não se desesperou, no final, não é que eles tiveram uma queda enorme de vendas, como aconteceu nos anos 80, continuou a ser uma Magazine muito vendida... Isso nos primeiros anos da nova era de "vacas magras" da revista.
O novo período de vacas magras pode ser considerada dos anos 2004 até 2012, onde de grande mangá só tivemos mesmo Fairy Tail, que ajudou muito a alavancar as vendas da revista, mas nada que fizesse um milagre, já que é só 1 mangá, para uma revista começar a vender muito, precisa ter um grande conjunto interessante para a nova geração - Deixando claro que neste período a Magazine até descobriu grandes mangás de esportes, como Area no Kishi e Baby Steps, mas sabemos que atualmente mangás de esporte por sí só não carrega uma revista, ajuda, mas não carrega.
Sem novos grandes lançamentos, cada vez mais a Magazine foi guardando o público antigo, se resumindo aos novos só a leitores de Fairy Tail, e alguns outros mangás que tiveram sucessos menores.
As vendas da Shonen Magazine caíram de forma monstruosa, em 2004 vendia bem mais de 2 milhões de unidades, em 2008 já vendia 1,8 milhão, no começo de 2013 vendia somente 1,3 milhão. Uma queda monstruosa que foi acontecendo gradativamente - Vendo isso, a Shonen Magazine decidiu novamente apostar em novos estilos do mangá, assim nascendo Yamada-Kun, Koe no Katachi, UQ Holder e talvez a futura maior mina de ouro da Shonen Magazine atualmente, Nanatsu no Taizai que ganhará um anime em Outubro.
Após um feio período, finalmente a Shonen Magazine esta renascendo, encontrando o seu caminho e quem sabe, não pode voltar ao topo caso continue a acertar nos novos lançamentos - Fiquem atentos a Nanatsu no Taizai, este mangá, caso seja bem animado pode se tornar o verdadeiro divisor de águas nessa nova era da Weekly Shonen Magazine. E quem sabe, um dia, a revista não volte, por pelo menos 1 semana, a ser mais vendida? Não custa nada sonhar e torcer.
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