sábado, 11 de fevereiro de 2017

Análise: TOC Weekly Young Jump #10 (Ano 2017).


The Return

E aí pessoal! Aqui é o Will e trarei para vocês as análises da Young Jump!

Para quem ainda não conhece a revista, ela é uma das principais disseminadoras dos mangás Seinen no Japão, já tendo publicado mangás famosos como Gantz, Elfen Lied, Zetman, entre outros títulos de renome por aqui. Esta semana, falaremos um pouco sobre a TOC de número 10 que teve as posições que veremos logo abaixo:

TOC Weekly Young Jump #10 
Keppeki Danshi! Aoyama-kun (Página colorida de Abertura, Anúncio do Anime)
01 – Bungo
02 - Ginga Eiyuu Densetsu
03 - Kaguya-sama wa Kokurasetai
04 - Riku-dou
05 – Kingdom
Kimi to 100-kai Me no Koi (Página Colorida, Fim)
06 - Tokyo Ghoul:re
07 - Youkai Shoujo
08 - Full Drum
09 – Usogui
Finder -Kyoto Jogakuin Monogatari- (Página colorida, Nova Série)
10 - Minamoto-kun Monogatari
11 - Gunjou Senki
Momentruck (One Shot)
Himouto! Umaru-chan Kunoichi no Ichi! (Página Colorida)
12 - Shiratama-kun
13 - Mogusa-san wa Shokuyoku to Tatakau
14 – Premax
15 - Yuizaki-san wa Nageru!
16 – Uratarou
Ausentes: Terra Formars, Golden Kamuy. Motoyan, Lycanthrope Bouken Hoken

Previa da Young Jump #11: 

Página colorida de Abertura: Ginga Eiyuu Densetsu 
Página colorida: Gunjou Senki, Full Drum, Hitori Asobi (Shinman GP #1) One Shot: Mitsuki to Asahiko

Bem, para começarmos, temos que frisar para nesta análise você esquecer como funciona a Toc da Shonen Jump. Aqui, os mangás nos rankings mais baixos nem sempre são os que serão cancelados, e funciona um pouco diferente. Muitas vezes, a obra que fecha a revista tem grande popularidade, o que por sua vez, força o leitor a pelo menos passar os olhos pelas outras obras para chegar nela. É uma estratégia interessante por parte da revista que a Shonen Jump chegou até mesmo a fazer parecido no fim da década de 90.

Um pouco sobre os mangás não ranqueados, Kimi to 100-kai Me no Koi foi finalizado, mas seu filme que saiu este ano já pode ser encontrado por aí. Além disso, a fama do mangá continua com os Doramas. Finder -Kyoto Jogakuin Monogatari como estreante, onde vai abordar a história do grupo de 4 garotas do subúrbio de Kyoto. Um Slice of Life que nos resta apenas esperar o que irá mostrar, mas vamos para a análise!

Em primeiro lugar temos Bungo, uma grata surpresa devido à sua temática e pelo mangá não ser um grande pilar da revista, apesar de consistente, não é sempre que Bungo atinge um status tão alto, para um fã de mangás de esportes é um excelente sinal, principalmente em uma revista Seinen, é interessante ver as abordagens da obra com um ponto de vista diferente do que geralmente vemos na Shonen Jump.

Um dos mangás mais recém lançados da Revista, Ginga é um mangá Sci Fi que conquista cada vez mais seu espaço. É interessante ver mangás de ficção científica se destacarem, pois não é um gênero muito explorado geralmente. Na Young temos diversos exemplos de mangás do gênero que dão certo, como por exemplo Terra Formars. Ginga passa por um arco pós transição, onde muitos mistérios começaram a desenrolar, por isso, sua crescente pode ser por conta disso (além da ausência de alguns mangás que poderiam tirar algumas posições). Pelo mangá ser um remake de uma série de sucesso, os editores também devem estar se sentindo mais confiante em destacar-lo. 

Em terceiro e quarto lugar temos respectivamente dois mangás que sempre são vistos no top cinco. O primeiro é o Slice of Life psicológico Kaguya-Sama wa Kokurasetai onde as batalhas corpo à corpo dão lugar a uma batalha sentimental que tentam forçar o casal principal um a se declarar ao outro. Imediatamente em quarto lugar temos Rikudou. O mangá de Boxe com o protagonista homônimo retrata como um garoto nascido da violência luta com todas as suas forças para conseguir aprovação e deixar o fantasma do passado para trás. Rikudou mesmo não vendendo excepcionalmente bem, continua em posição confortável na revista.

Em quinto lugar um dos pilares máximos da revista, Kingdom, que passa atualmente por um arco de transição que vai inflamar tudo à partir desta edição. O choque entre os dois grandes reinos da China provavelmente elevarão as vendas da série e consequentemente vai manter o mangá sempres em colocações altas.  Em sexto e sétimo temos dois mangás que são totalmente opostos. Tokyo Ghoul:RE (Quando faz sucesso tem que fazer de tudo para não largar o osso) e Youkai Shoujo. O primeiro traz toda a pegada sobrenatural e de mistério enquanto Youkai é totalmente voltado para comédia. Tokyou Ghoul caiu um pouco de posição, mas nada preocupante devido sua alta performance convencional. Enquanto Youkai Shoujo apesar de não ser um destaque extremo, está em uma posição tranquila devido à suas vendas.

O mangá de Rugby Full Drum ainda está respirando calmamente, devido à série ter poucos capítulos, poucas informações chegam para nós, mas pela posição do mangá, talvez não seja momento para ficar preocupado. Logo em seguida temos Usogui o mangá que fala de apostas e agiotagens é um dos mais velhos em publicação sendo superado apenas por alguns mangás sem regularidade como Real, Mazin Saga e pelo pilar da revista Kingdom.  O décimo lugar é o típico mangá que dificilmente terá dificuldade na revista, Minamoto tem todos os elementos que algum mangá requer na Young Jump, e ainda adiciona a comédia adulta. Como o mangá já passa de 200 capítulos, está em uma posição tranquila na revista.

Como mostrado por Kingdom, mangás históricos tem um potencial tremendo ao serem abordados em mangás, e foi pensando nisso que Gunjou Senki existe, o mangá de 2013 nos remete ao período Sengoku do Japão, onde é abordada toda a violência e combates armados realizados na época, apesar de parecer interessante, Gunjou Senki já tem um bom tempo que não mantém um ranking alto, se antes acontecia esporadicamente, atualmente é uma raridade vê-lo na primeira, o que pode significar um possível cancelamento, ou, como é mais provável, somente os editores deixando a série no limbo do esquecimento, já que antigamente não tendiam a classificar-la em posições altas, de qualquer modo. Os dois lugares seguidos por Shiramata-Kun e Himouto refletem que os mangás de humor e pouca violência passam por um período mediano na revista, apesar de não passar nem perto de um cancelamento, as duas obras estão em posições baixas devido à simplesmente não terem um grande destaque na revista, típicos mangás de segundo escalão que seguram tranquilamente as vendas.

Bem, apesar do que vocês leram no início de que nem sempre uma posição baixa se remete à um cancelamento, Mogusa-san wa Shokuyoku to Tatakau não passa por uma boa fase, devido o mangá ser relativamente novo e em uma grande sequência de meses estar em posição tão baixa, pode significar que um cancelamento ou final prematuro esteja próximo. O mesmo vale para Premax, que simplesmente não entendo como ainda continua na revista. Apesar de ser feito por um mangaká já com experiência na revista, a obra vende mal e continua sendo muito mal ranqueada. Se fosse levantado um cancelamento, eu postaria minhas fichas aqui.

Yuizaki passa pelo mesmo problema que Mogusa, é um mangá do ano passado que está em uma posição extremamente desconfortável, seu ranking pode significar uma não aprovação dos editores, ou dando uma chance para os mangás mais recentes sendo deixados por último para atiçar alguma curiosidade, pois Usogui, mangá também do ano passado, também está nesta mesma posição sendo ranqueado em último. Vamos ficar atentos para possíveis mudanças nas próximas edições, tendo em vista que como sempre os One Shots recheiam as revistas.

Comentário de Leonardo Nicolin: Olá pessoal, essa é a segunda análise do Will aqui no Analyse It, e espero que vocês tenham gostado. A partir de agora, Will será responsável pelas análises da Weekly Young Jump, e publicará elas quinzenalmente (inicialmente, mas depois, talvez, comece a publica-la semanalmente). 

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