Em clima natalino e de Festa (Foto do Editor de World Trigger, fazendo cosplay de um dos personagens do mangá na Jump Fiesta) começo a segunda, e última parte, do analisando os concorrentes da competição internacional da Jump. Não percam tempo e veiam ler essa delícia de review:
Após uma segunda-feira bem badalada, onde assisti a Season Finale de Awkward (Recomendo vocês verem essa série, é ótima), joguei League of Legends, assisti ao filme A Vie d'Adele e comi um bolo de aipim inteiro, decidi tirar essa terça-feira, véspera de natal para me dedicar ao site.
Nesta segunda parte trataremos dos mangás: Golde Rabbit (USA), Boom (Chinês) e El Viento Del Norte (Taiwan). Além de que no final, direi minha considerações finais sobre o concurso e quem para mim, deveria ganhar o prêmio: O direito de ter seu One-Shot publicado em uma das revista mais populares do Japão, Weekly Shonen Jump!
Ouví um leitor dizendo que pela primeira vez não citei o que é a Weekly Shonen Jump, isso é uma verdade. Pela primeira vez não fiz isso, mas por motivos lógicos: Se você está vendo esse concurso, deveria ao menos saber o que é a Weekly Shonen Jump e os mangás publicados nela.
Agora, sem mais delongas, vamos ao que interessa. O primeiro mangá que irei analisar neste post é:
Golden Rabbit (De Nick Kanoza)
Grata surpresa, mangá do Americano Nick Kanoza, eu esperava de Golden Rabbit um mangá de comédia bem infantilizado. Quebrei a cara, felizmente.
Golden Rabbit conta a história de um garoto, chamado Edel, que encontrou por acaso no meio de uma floresta um Leprechaun (Uma criatura da cultura irlandesa que vive fazendo pegadinha e roubando ouro dos humanos).
Edel, por conhecer a história dos Leprechaun, vê a oportunidade de pagar a cirurgia da sua amiga, paraplégica, Jasmine. Deste modo, ele aceita o desafio do pequeno coelho em troca do dinheiro para a cirurgia da sua amiga.
O desafio teoricamente é bem simples, Edel deveria tocar o Leprechaun, o problema é que a criatura mágica é extremamente ágil, se tornando uma tarefa praticamente impossível - Por isso, vemos o principal se esforçando dia após dia para, simplesmente conseguir tocar esta criatura.
Sim, a história não tem nada de fantástico, e se formos analisar somente a sinopse parece uma ideia idiota, mas o jeito que o autor americano desenvolveu a história a tornou tão fantástica e profunda, que de fato, eu fiquei emocionado pelo modo que o protagonista se esforçava para capturar o Leprechaun.
Golden Rabbit conta a história de um garoto, chamado Edel, que encontrou por acaso no meio de uma floresta um Leprechaun (Uma criatura da cultura irlandesa que vive fazendo pegadinha e roubando ouro dos humanos).
Edel, por conhecer a história dos Leprechaun, vê a oportunidade de pagar a cirurgia da sua amiga, paraplégica, Jasmine. Deste modo, ele aceita o desafio do pequeno coelho em troca do dinheiro para a cirurgia da sua amiga.
O desafio teoricamente é bem simples, Edel deveria tocar o Leprechaun, o problema é que a criatura mágica é extremamente ágil, se tornando uma tarefa praticamente impossível - Por isso, vemos o principal se esforçando dia após dia para, simplesmente conseguir tocar esta criatura.
Sim, a história não tem nada de fantástico, e se formos analisar somente a sinopse parece uma ideia idiota, mas o jeito que o autor americano desenvolveu a história a tornou tão fantástica e profunda, que de fato, eu fiquei emocionado pelo modo que o protagonista se esforçava para capturar o Leprechaun.
O traço não é lá essas coisas, porém se encaixou perfeitamente com a história que o mangá propos, diferente de por exemplo Daybreak, que se tivesse um traço menos Fujoshi e mais tenebroso funcionaria muito melhor.
Ao meu ver, Golden Rabbit foi o melhor mangá até agora. Até o final em sí, foi extremamente satisfatório - Gosto de me emocionar por uma história, e Nick Kanoza conseguiu realizar esse feito com maestria - Ganhou o meu voto, mesmo que sofre o mesmo problema de Daybreak: Eu não consigo imaginar esse mangá serializado.
Ao meu ver, Golden Rabbit foi o melhor mangá até agora. Até o final em sí, foi extremamente satisfatório - Gosto de me emocionar por uma história, e Nick Kanoza conseguiu realizar esse feito com maestria - Ganhou o meu voto, mesmo que sofre o mesmo problema de Daybreak: Eu não consigo imaginar esse mangá serializado.
BOOM (De Docurro)
Chegamos ao mangá mais imundo da competição (No bom sentido), do chinês Docurro, o mangá tem um traço extremamente rabiscado, sujo e bagunçado... O seu objetivo é claro, atrair os fanáticos por mangás explosivos, com ação desenfreada e sem sentido em todo o momento.
Assumo que existe mangá/animes neste estilo que me agradam, por exemplo Kill La Kill é um deles. Outros que eu odeio profundamente, depende muito do desenvolvimento dessa batalha non sense. Boom entra no grupo daqueles que não me agradaram.
O protagonista extremamente urbano com uma personalidade doida não me atraiu, assumo - O autor até tentou trazer uma batalha eletrizante com um fundo de humor, porém falhou miseravelmente... A luta foi extremamente chata e não me fez rir em nenhum momento.
O ponto forte do mangá é a sua arte, extremamente urbana, ela me lembrou um pouco One Piece - O design dos personagens também foram muito bem trabalhados, combinaram perfeitamente com o ambiente punk que o mangá propôs.
Lhe digo que se eu simplesmente foleasse as páginas do mangá, sem pouco me importar com a história, Boom poderia soar como o mangá mais interessante, emocionante e eletrizante desta competição, mas pelo fato de eu ter me importado com o enredo que vejo que ele é simplesmente sem graça.
Por isso, se como One-Shot ele já foi uma tragédia, caso fosse serializado seria pior ainda... Não duraria 20 capítulos na revista. Deste modo não acredito que vale a pena, olhando os demais concorrentes que este one-shot seja publicado na Weekly Shonen Jump! Não ganhou o meu voto!
Assumo que existe mangá/animes neste estilo que me agradam, por exemplo Kill La Kill é um deles. Outros que eu odeio profundamente, depende muito do desenvolvimento dessa batalha non sense. Boom entra no grupo daqueles que não me agradaram.
O protagonista extremamente urbano com uma personalidade doida não me atraiu, assumo - O autor até tentou trazer uma batalha eletrizante com um fundo de humor, porém falhou miseravelmente... A luta foi extremamente chata e não me fez rir em nenhum momento.
O ponto forte do mangá é a sua arte, extremamente urbana, ela me lembrou um pouco One Piece - O design dos personagens também foram muito bem trabalhados, combinaram perfeitamente com o ambiente punk que o mangá propôs.
Lhe digo que se eu simplesmente foleasse as páginas do mangá, sem pouco me importar com a história, Boom poderia soar como o mangá mais interessante, emocionante e eletrizante desta competição, mas pelo fato de eu ter me importado com o enredo que vejo que ele é simplesmente sem graça.
Por isso, se como One-Shot ele já foi uma tragédia, caso fosse serializado seria pior ainda... Não duraria 20 capítulos na revista. Deste modo não acredito que vale a pena, olhando os demais concorrentes que este one-shot seja publicado na Weekly Shonen Jump! Não ganhou o meu voto!
PS: A imundice desse mangá é tão grande que ele joga sujo começando já com uma página colorida, haha.
El Viento Del Norte (De Niu Zai)
Primeiramente eu gostaria de dizer que esse mangá é uma enganação, eu entendo que estamos em um mundo globalizado, mas porr*, eu tinha certeza que o mangá "El Viento Del Norte" era um O mangá criado pelo espanhol né? Quebrei a cara quando descobrir que foi um Taiwandês (?) que fez.
Agora indo ao que interessa o mangá, criado por Niu Zai - A história é sobre uma cowgirl que viaja pelos desertos a procura do seu pai, em uma das suas caminhadas foi parar em uma cidade no meio do deserto. Nela encontra uma menina, dona de bar, que está passando dificuldades com um dos policiais... Ele está cobrando impostos que ela não pode pagar.
Em sí a história é bastante simples, mas tudo ocorreu de forma fluída no mangá - A personagem principal Elizabeth Kitakaze é bem carismática e fodastica ao mesmo tempo. Diferente do que aconteceu em Boom, o fato do protagonista ser extremamente foda não atrapalhou, pelo motivo de ter sido bem engajado no mangá.
O drama dela estar procurando o seu pai nem foi explorado, como eu acreditava, o autor preferiu deixar isso de lado... Ele só criou um motivo para ela chegar na cidade e pronto. Acredito que isso foi um fato positivo, não vale a pena desenvolver um trama tão clichê no One-Shot, se um dia o mangá for serializado ele terá tempo para desenvolver esta história.
Ele desenvolveu um pouco o passado dela sim, mas desenvolveu pontos extremamente essenciais, por exemplo o seu "Eagle Eye"... Isso teve uma importância enorme no One-Shot, pois foi o climax da sua batalha contra o xerife.
Aliás, achei genial toda a ideia do mangá - A ambientação no Faroeste com influências japoneses, algo que poucos vemos no universo de mangás. O poder da protagonista, relacionado as ancestralidades indígenas americanas.
Sobre o traço não há o que reclamar, encaixou-se bem ao mangá, que também trás um pouco de Ecchi (No inicio achei que haveria um Ecchi pesadíssimo no mangá, um To-Love Ru desertíco, mas depois percebi que foi bem sutil e leve, como em Souma). Há várias páginas super bem desenhadas, e as expressões faciais dos personagens, com destaque ao vilão xerife, são de alta qualidade.
Niu Zai conseguiu criar um mangá com história simples, porém bastante interessante que pela sua ótima ambientação dá vontade de ver a continuação, saber como irá prosseguir a aventura de Elizabeth Kitakaze. Este é o meu mangá preferido para ganhar a competição, e irei votar nele também
Mangás que ganharam meu voto (Ordem de preferência):
Em sí a história é bastante simples, mas tudo ocorreu de forma fluída no mangá - A personagem principal Elizabeth Kitakaze é bem carismática e fodastica ao mesmo tempo. Diferente do que aconteceu em Boom, o fato do protagonista ser extremamente foda não atrapalhou, pelo motivo de ter sido bem engajado no mangá.
O drama dela estar procurando o seu pai nem foi explorado, como eu acreditava, o autor preferiu deixar isso de lado... Ele só criou um motivo para ela chegar na cidade e pronto. Acredito que isso foi um fato positivo, não vale a pena desenvolver um trama tão clichê no One-Shot, se um dia o mangá for serializado ele terá tempo para desenvolver esta história.
Ele desenvolveu um pouco o passado dela sim, mas desenvolveu pontos extremamente essenciais, por exemplo o seu "Eagle Eye"... Isso teve uma importância enorme no One-Shot, pois foi o climax da sua batalha contra o xerife.
Aliás, achei genial toda a ideia do mangá - A ambientação no Faroeste com influências japoneses, algo que poucos vemos no universo de mangás. O poder da protagonista, relacionado as ancestralidades indígenas americanas.
Sobre o traço não há o que reclamar, encaixou-se bem ao mangá, que também trás um pouco de Ecchi (No inicio achei que haveria um Ecchi pesadíssimo no mangá, um To-Love Ru desertíco, mas depois percebi que foi bem sutil e leve, como em Souma). Há várias páginas super bem desenhadas, e as expressões faciais dos personagens, com destaque ao vilão xerife, são de alta qualidade.
Niu Zai conseguiu criar um mangá com história simples, porém bastante interessante que pela sua ótima ambientação dá vontade de ver a continuação, saber como irá prosseguir a aventura de Elizabeth Kitakaze. Este é o meu mangá preferido para ganhar a competição, e irei votar nele também
Mangás que ganharam meu voto (Ordem de preferência):
1 - El Viento Del Norte
2 - Golden Rabbit
3 - Morning Star
Enquanto Golden Rabbit eu escolhi por acreditar que a história foi tão fantástica que o autor deveria ser recompensado com a vitória, os outros dois eu votei pelo fato de acreditar que eles poderão ter uma continuidade de alta qualidade.
É isso aí, eu provavelmente farei um post comentando sobre o mangá vencedor quando ele for revelado! Até lá, continuam acompanhando o blog e vendo notícias de outros vários mangás, hehe! Feliz Natal e Feliz Ano novo a todos!
Enquanto Golden Rabbit eu escolhi por acreditar que a história foi tão fantástica que o autor deveria ser recompensado com a vitória, os outros dois eu votei pelo fato de acreditar que eles poderão ter uma continuidade de alta qualidade.
É isso aí, eu provavelmente farei um post comentando sobre o mangá vencedor quando ele for revelado! Até lá, continuam acompanhando o blog e vendo notícias de outros vários mangás, hehe! Feliz Natal e Feliz Ano novo a todos!
Concordo plenamente com você Leo sobre Boom. Quando ví a página colorida acreditei que seria o melhor mangá da revista, mas arte sempre nos engana. Achei tudo exagerado e non-sense como você citou na review.
ResponderExcluirO melhor da leva de 6 mangás é de fato El Viento Del Norte, tem a história mais interessante e personagem principal mais carismatica entre todos os 6 apresentandos pela Jump. Votei nele, sem pensar duas vezes.
Fez bem em votar em El Viento Del Deserto
Excluir#RumoAVitoriaEVDD
Agora que reparei que digitei: "El Viento Del Deserto", cometo sempre esse erro... Deve pela ambientação do mangá.
Excluir#RumoAVitoriaEVDN
Eu não havia lido Golden Rabbit, dei uma rapida passada de olho no manga e descartei. So dps de sua review que decidi ler. Gostei d+++, o melhor.
ResponderExcluirEu também julguei o mangá pela capa, achei que ia ser algo extremamente infantil com uma comédia sem graça, me enganei!
ExcluirBoa review, li as duas parte e gostei saber uma opinião mais tecnica de alguem, tu sabe quando vai sair o resultado?
ResponderExcluirValeu. E não faço a minima ideia de quando sairá o resultado, penso que em Fevereiro ou março.
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